Resenha: The Cult – Hidden City




Talvez o que mais chame atenção à primeira audição de Hidden City, décimo trabalho dos ingleses do Cult, seja o vocal de Ian Astbury, aparentemente mais grave. Mas o novo álbum da banda – último da trilogia que se iniciou com  "Born Into This" (2007) e "Choice of Weapon" (2012) - vai muito mais além disso.

As doze faixas de Hidden City abordam temas espirituais que tratam sobre renascimento e redenção. “Os gurus de hoje tentam vender curas e ideias, como se fossem um novo fenômeno, o papel do artista é responder - não reagir -, observar, participar e compartilhar através das palavras e da música. Não há autoridade mais elevada que o coração”, declarou Astbury em recente comunicado à imprensa.

A banda  continua fazendo e muito bem o hard rock já conhecido do público, com instrumental rigoroso e preciso, tendo como forte destaque as batucadas do excelentíssimo John Tempesta.

Entre as mais interessantes faixas deste primoroso trabalho estão Dark Energy, No Love Lost, a soturna Birds of Paradise, Hinterland, G O A T, Avalanche of Light e Heathens.


The Cult – Hidden City (2016):

1."Dark Energy"
2."No Love Lost"
3."Dance the Night"
4."In Blood"
5."Birds of Paradise"
6."Hinterland"
7."G O A T"
8."Deeply Ordered Chaos"
9."Avalanche of Light"
10."Lilies"
11."Heathens"
12."Sound and Fury"

8,0


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