O som da semana: Fleshgod Apocalypse, Witchcraft e Ignite

Marcha Royale abre o caminho para a destruição que se segue pelas 11 faixas seguintes deste quarto disco lançado pelos italianos do Fleshgod Apocalypse, King,que praticam um death metal técnico (desculpe a redundância)/ sinfônico. In Aeternum é a perfeita faixa de abertura após a introdução; épica ao estilo do grupo e tem o andamento certo para ser marcante e fazer o ouvinte não querer parar mais até o fim. Logo após vem Healing Through War, a melhor do disco, com riffs thrash em meio aos pandemônicos arranjos de orquestra. The Fool acelera um pouco mais enquanto a excelente Cold as Perfection dá uma quebrada no ritmo. O disco ainda tem as ótimas SyphilisGravity e a porrada Mitra. Um ótimo lançamento desses caras que com menos de 10 anos de existência já conquistaram uma base sólida de fãs e uma discografia correta.

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Nucleus é o novo trampo do Witchcraft, banda sueca de hard/doom/stoner/psicodélico e qualquer outra coisa boa e similar que você queira nominar. Quinto trabalho dos caras, o segundo pela Nuclear Blast, o disco já abre com uma das melhores composições da banda, Malstroem, que tem quase 9 minutos, 3 deles dedicados à bela introdução que é seguida por vocais melódicos mas ao mesmo tempo melancólicos em uma base arrastada. Sensacional. A curtinha Theory of Consequense talvez seja um contraponto à primeira faixa pela duração e é igualmente boa. A quase dançante The Outcast, com diversas mudanças de clima, é outra que se destaca. A faixa-título é um épico de quase 15 minutos que é seguido pela carregada An Exorcism of Doubts. Aos que preferem os temas mais curtos e melódicos, a banda trouxe as ótimas To Transcend Bitterness Chasing Rainbows. Excelente.

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Após 10 anos, os californianos do Ignite soltam um novo disco, A War Against You, que mantém as características da banda: o hardcore melódico característico daquela região da América. O vocalista Zoli Téglás é um excelente compositor tanto liricamente quanto melodicamente, criando refrãos marcante durande todo o disco. Begin AgainNothing Can Stop MeThis Is a War e The Suffering são exemplos disso. O Ignite pode se orgulhar porque depois de fazer seus fãs esperarem 10 anos por um disco soltou um trabalho que de forma alguma não faz jus à sua discografia passada.


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