Resenha Touché Amoré em São Paulo

Fonte: Blog’s Name Here

No dia 11/10/2014, a banda Touché Amoré pousou aqui no Brasa, para apresentar suas canções no Clash Club. Como nenhum dos funcionários do #TRMB conseguiram participar do evento, procuramos por resenhas do show e, dentre as lidas, encontramos uma que foi muito bem escrita pela Livia do Blog’s Name Here, que autorizou que reblogassemos aqui a sua matéria. Para quem já conhece a banda, vale a pena acompanhar, para saber os olhares da autora sobre os caras, mas se não conhece, segue aí, pois os caras vão dar o que falar!

Ah! Cabe ressaltar, que a noite contou com outras bandas, mas já me prolonguei demais, bora ler a resenha:

Resenha: Touché Amoré, São Paulo, 11/10/2014

 

Touché Amoré

Conheci o Touché Amoré há uns dois anos. Não me lembro ao certo quando foi, pois via muito o nome da banda na internet, mas demorei um pouco pra ouvir. Achava o nome deles muito legal, por isso fui atrás da banda. Gostei desde a primeira vez que ouvi. Ouvi o Is Survived By assim que foi lançado e achei o disco lindo. Quando soube que eles fariam um show aqui no Brasil fiquei muito animada. Achei mais legal ainda o fato de ser um show de lançamento do Is Survived By. Comprei o ingresso no mesmo dia em que ele saiu a venda na internet. Como não podia deixar de fazer quando conheci a banda, vi muitos vídeos no Youtube, a maioria ao vivo. Já conhecia um pouco a energia da banda, mas mal sabia o que me esperava nesse show. Fui com dois amigos e encontrei outros na entrada do Clash Club, todos bastante animados com o show. Chegamos lá pouco tempo antes da casa abrir. Foi a primeira vez que eu estive no Clash Club. Gostei de lá e felizmente foi fácil de encontrar. A primeira coisa que fiz quando entrei foi ir pra mesa do merch. Estava ótima, tinha muita coisa em muita quantidade. Camisetas, CDs, vinis, bottons e etc. Pouco depois um amigo me apontou que alguns integrantes da banda estavam andando pela casa. Fui falar com eles. Falei com o Jeremy, o Clayton e o Elliot. Eles foram todos muito simpáticos e bem educados(aliás eu não tô acostumada a lidar com gente tão educada assim). Não falei muito, foi praticamente “obrigado por virem fazer esse show”. E como não podia faltar um pouco de tietagem, pedi pra eles autografarem meu ingresso. Fomos então pra frente do palco ver as bandas de abertura, as quais eu gostei bastante. De todas as três. Institution abriu o dia muito bem, God Demise foi tão boa quanto a anterior, apesar de soar um pouco mais amadora, e Campbell Trio trouxe um ótimo punk rock pra gente. Eles disseram que não estão acostumados a tocar em shows de hardcore, mas eu fico feliz por eles terem aceito o convite, pois assim eu conheci a banda. Quase as 20 horas em ponto começou o show do Touché Amoré. A banda entrou no palco, o Jeremy com uma camiseta do Sepultura(ele disse que era uma das bandas favoritas dele na sua adolescência), tiraram uma foto da platéia e se posicionaram. Tocaram os primeiros acordes de ~ e a galera não conteve a animação. Eu gritei, pois era uma das músicas que eu mais queria ouvir, e fui pro canto do palco, pois começou o stage dive e eu não tava a fim de levar pancada aquele dia. Eu pensei bastante pra tentar dizer aqui algo além do óbvio, mas fica difícil. O show foi ótimo, eu gosto de todas as músicas que eles tocaram, o stage dive não parou por um minuto, junto com as pessoas subindo no palco pra cantar com o Jeremy e todos os integrantes pareciam muito felizes por estarem ali. A banda interagiu bem com a platéia o tempo todo, até comentando que adoraram uma cena que eu(e acho que todos lá) também gostei muito de ver: um casal fazendo crowd surfing e se beijando ao mesmo tempo durante Harbor. Como não podia ser diferente, creio eu,(primeiro show aqui) eles dividiram bem o set entre músicas novas e antigas. O que nos agradou bastante. A banda acabou a primeira parte do show e saiu do palco. Ao voltarem, aos gritos de “One more song!”, a platéia cantou parte de Condolences. A banda começou então a perguntar pra platéia o que nós queríamos ouvir e tocaram três músicas que a galera pediu. Disseram que iriam tocar mais duas músicas e escolheram uma pessoa da platéia que pediu To Write Content. Jeremy virou para a direita do palco e apontou pra mim, “You!”. Eu obviamente olhei pros lados. Várias vezes. Ele disse “You! The girl!” eu me assustei e perguntei se era eu mesmo antes de gritar “CONDOLENCES!”. E essas foram as duas últimas músicas. A banda agradeceu a platéia e disse que ia ficar ali pra conversar. Eu fui embora. Feliz. Foi um show memorável, entrou no meu “top 5″ shows de todos os tempos. Saí me sentindo como se tivesse feito novos amigos. “I was once asked how I’d like to be remembered” Jeremy Bolm, você será lembrado como um exímio frontman.

Touché Amoré 

Set list Fotos: Marcelo La Farina

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