Top 5 – Bons riffs nacionais






Muitos riffs costumam chamar mais atenção do que a própria letra. Eu mesma já me peguei “cantando” riffs ao invés de cantar o que dizia a música. Esquisito né? Mas duvido que isso nunca tenha acontecido a você… Definir o riff, esta palavra que não tem tradução na nossa língua é meio complicado e resolvi buscar uma definição no pai dos burros da internet (Wikipedia). De acordo com o site, o riff é uma progressão de acordes, intervalos ou notas musicais, que são repetidas no contexto de uma música, formando a base ou acompanhamento, sendo geralmente a base harmônica do jazz, blues e claro, do rock. É originário dos músicos de jazz lá no comecinho do século passado, que usavam o termo para se referir a combinações de sons que se repetiam ciclicamente, uma espécie de refrão (refrain), daí o nome riff.
A explicação é meio complexa, mas acredito que seja muito mais fácil identificar um riff ouvindo o próprio, do que tentar defini-lo através de palavras. Existem muitas músicas nacionais com excelentes riffs e escolhi 5 bem legais. Vê aí o que você acha:
Barão Vermelho  – Pense e Dance : Meu riff preferido da minha música preferida da minha banda nacional preferida. Mais perfeito que isso, impossível. O riff de Pense e Dance do álbum  “Carnaval” de 1988 é forte e raivoso. É o tipo de riff que quando começa você sente vontade de sair por aí fazendo e acontecendo.



Golpe de Estado – Zumbi: Do autointitulado álbum da banda de  1994, Zumbi traz uma pegada totalmente “ledzeppeliana” e o riff não poderia ser  diferente. O experiente, carismático e saudoso Hélcio Aguirra mostra que entende e bem do negócio.



Banda Zero  – Formosa: Presente no primeiro álbum da banda, “Passos no Escuro” de 1985, Formosa traz um riff inicial simples e ao mesmo tempo complexo, que me dá vontade de aprender a tocar guitarra só pra fazê-lo. Risos. Créditos ao guitarrista Eduardo Amarante.


Paralamas do Sucesso – Alagados : Quando ouço Alagados, faixa do terceiro álbum do Paralamas  de 1986, “Selvagem ?”,  imagino o riff como um desenho que vai tomando forma e depois volta ao estado inicial, como num ciclo. Meio difícil de explicar né? Só ouvindo mesmo…




Raimundos  – Eu Quero Ver o Oco:  Um do riffs mais furiosos  e  pesados do rock nacional. Música do  excelente álbum “Lavô Tá Novo” de 1996, um dos melhores discos do rock brasileiro em uma das melhores fases da banda.




Postado originalmente no blog Cadê Meu Whiskey?

Comentários