Uma luz no fim do túnel, The Bad Light!

Por João C. Martins

Há algum tempo não dava as caras nesse blog, então hoje, dia de greve em SP, tomei uma surra legalizada no transporte, senti fome, sono, dor, ódio, mas não deixei de ouvir meu bom e velho Stoner Fucking Metal, e de tão #chateado que fiquei, decidi chegar em casa e não descansar, ou fazer coisas da faculdade, ou me preocupar com o trabalho, mas sim fazer algo que eu gosto, que é compartilhar com gente massa esse som que é mais massa ainda! Um viva ao Stoner que continua salvando vidas!

Durante esse tempo que tenho estado afastado tenho acumulado bastante material para publicar aqui, entretanto tempo não é um dos vocábulos mais presentes em minha vida. Contudo, quem foi que disse que precisamos de tempo para ouvir música? Onde quer que estejamos é lugar para ouvir música, no aperto do trem, escondido do chefe, na sala de aula, antes de dormir, assim que acorda, durante o banho, quando come! Ou seja, quem realmente gosta desse treco, não tem hora certa para fazer.

Um dos discos mais influentes, para mim, que tive o prazer de conhecer, chegou até meu conhecimento não lembro como, mas lembro que o ouvi uma caralhada de vezes, e digo mais, o ouvi hoje, duas vezes. A banda que estou falando chama-se The Bad Light e os caras não são de brincadeira. Com uma mescla de Stoner, Doom e Sludge Metal os caras dão um peso desgraçado em suas canções, tendo como instrumentos apenas uma guitarra e uma bateria. O disco que será pauta de nossa discussão hoje, chama-se: Marrow of Sound (2012)

cover

Definitivamente uma pérola do submundo do Heavy Metal. A banda é formada por: Eduardo Cerro (Guitarra e vocal) e Nathan Gonzales (Bateria).

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Atualmente a banda conta com a presença da vocalista Emily Pegoda, porém nesse álbum ainda não fazia parte.

O que mais me chamou a atenção quando ouvi pela primeira vez o trabalho desses caras, foram os efeitos utilizados nos sons. É evidente que, embora sejam apenas dois funcionário no grupo, algumas faixas do disco têm a tríade de baixo/bateria/guitarra, baixo esse que é tocado pelo guitarrista Eduardo Cerro. Os riffs psicodélicos que criaram, junto do eco na voz, te levam a uma viagem absurda, que é sempre cadenciada pela secura da bateria forte de Nathan. Uma das canções mais completas e indispensáveis nesse play, é a belíssima The Storm. Ela tem todos esses elementos que elenquei acima, além muito mais, mas esse “muito mais” não dá para entender em palavra, é preciso ouvir deixar a psicodelia tomar conta de sua cabeça.

 

Uma sonzeira infernal! O disco inteiro é repleto desse clima meio de deserto, que só quem gosta de Stoner consegue entender.

Infelizmente ainda não conseguiram atingir um grande público, por isso as informações sobre a banda estão bem escassas. Entretanto, agora você já conhece e pode contar aos amigos que tem uma banda paulêra chamada The Bad Light, que é o mais novo clássico do mundo do Rock ‘n’ Roll!

Fique com a faixa que debuta o disco, Hour Burn.

 

Tracklist:

01 Hours Burn

02 Modern World

03 The Storm

04 Dying Will Be Easy

05 Hypathia

06 Sweet Sting

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