Rock também é cultura: 5 sons que ensinam sobre história



Por Rose Gomes

Se você é daquela turma que acredita que rock é coisa do demo e as letras só falam do tinhoso, está tremendamente enganado, pois existe uma infinidade de bandas que relatam através de suas músicas acontecimentos ocorridos no passado mundial. Fatos históricos e relevantes são contados sempre muito bem acompanhados de riffs e solos apoteóticos. Resolvi escolher apenas cinco das diversas músicas que provam que um bom rock and roll também pode ensinar:

Iron Maiden: “Alexander the Great” (Somewhere In Time, 1986) – Uma das marcas registradas do Maiden são suas letras – a maioria – de cunho épico, sempre abordando temas como a mitologia e a história. Alexander, the Great é um exemplo. A música fala sobre do rei da Macedônia, Alexandre III, que venceu os persas e conquistou um grande império.




Rush: “Manhattan Project” (Power Windows, 1985) – Escrita pelo batera Neil Peart, Manhattan Project como o nome sugere, conta sobre o projeto de pesquisa e desenvolvimento que produziu as primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Peart comentou certa vez que chegou a ler cerca de dez livros sobre o assunto para que tivesse uma compreensão adequada do assunto.


Siouxsie and the Banshees: “Cities In Dust” (Tinderbox, 1986) – A letra de um dos maiores hits da Siouxsie and the Banshees aborda a tragédia ocorrida na cidade italiana de Pompéia, devastada pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.c, que matou 16 mil habitantes e deixou seus corpos moldados por cinzas e lama, possibilitando que fossem encontrados da maneira exata em que foram atingidas pela erupção.


Scorpions: “Wind of Change” (Crazy World, 1990 ) – A balada escrita pelo vocal Klaus Meine teve como inspiração o fim da Guerra Fria, da União Soviética e a queda do Muro de Berlim, trazendo à nação europeia o “Vento da Mudança”. Klaus se sentiu inspirado a escrever após uma visita que banda fez à Moscou, em 1989.



Europe: “Cherokee” (The Final Countdown, 1986) –   Joey Tempest canta a morte da nação Cherokee que em maio de 1838 foi expulsa à mão armada pelo governo americano. Muitos conseguiram fugir, mas cerca de 4.000 índios foram assassinados, tendo muitos dos corpos sido deixados insepultos à beira da estrada que ficou conhecida como o “Trail Of Tears” ou  Trilha das Lágrimas.



Postado originalmente em Cadê Meu Whhiskey?

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