Uma copiazinha não dói…

Por João C. Martins

Existem muitas coincidências nesse mundo, isso é óbvio, e quando o assunto é Rock não pode ser diferente. Muita gente faz música, realmente boa, contudo só descobrimos que outro indivíduo foi o fornecedor da obra-prima, muito, mas muito tempo depois. Alguns outros casos não pode-se dizer que seja, mera coincidência, afinal a proximidade entre as canções são deveras explícitas, e a partir daí surge aquela pequena sombra de suspeita, do tipo: “Será que foi coincidência mesmo? Ou será que foi plágio? Ou será que ambos concordaram com aquilo?” et cetera, et cetera, etcetera.

Evidentemente falar a palavra plágio, torna a conversa um pouco mais dura, afinal de contas trata-se de um crime, e quando falado crime não se fala de pouca coisa, se precisa de um exemplo aqui vai: Art. 184 ao 186 (sendo os demais de procedimentos policiais que não vêm ao caso). Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção. de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Clique aqui para ler por completo o artigo).

Claro que se for pensar no que de fato é um plágio, agora exemplificando de forma mais vernácula, que nada mais é que um roubo, até que fica barato esse tipo de punição. As vezes me pego imaginando: Aqui, como podem ver, temos a ala dos assassinos, ali dos ladrões e um pouco mais adiante dos plagiadores.

A célebre frase que Chacrinha que dizia, “Na televisão, nada se cria, tudo se copia”, mostra o quanto o assunto plágio não é levado, tão, a sério assim, pois se até uma figura icônica, em termos de comunicação, que fora o senhor em questão, exalta esse tipo de coisa, um figurão qualquer que queira brigar por isso pode acabar dando com seus burros n’água. Fique bem claro que não tenho pretensão alguma de ser um iconoclasta, ou qualquer coisa que o valha, embora não ache que esse tipo de prática de “fama a todo custo” seja o exemplo ideal a se dar para as gerações que hão de vir.

Caso ainda não tenha percebido o que é o propósito desse texto, vamos logo ao que interessa. Com certeza temos uma quantidade caralhística de plágios, quiçá coincidências, espalhas pelas veredas do Rock ‘n’ Roll, e para que muitos mitos sejam desmistificados, uma listinha breve, mas chocante será feita, citando desde clássicos, até desconhecidos, que se apropriaram de riffs, solos, viradas, arpejos e mais qualquer outra coisa que desejar.

Ressalva: Muitos desses podem ser apenas “coincidências”.

Regras do jogo:

  1. Vinte canções, que serão comparadas com canções de outras bandas, não há porquê comparar faixas de um mesmo grupo;
  2. Primeiro virá o criador em seguida a criatura;
  3. Caso queira ouvi-las é só clicar no nome da canção.

Metallica – The Four Horsemen x Megadeth - Mecanix

John Entwistle - My Size x Black Sabbath - Sabbath Bloody Sabbath

The Who - Won’t Get Fooled Again x Tipton, Powel & Entwistle - Never Say Die

Black Sabbath - After Forever x Orchid – Leaving it All Behind

Killing - Joke Eighties x Nirvana - Come as You Are

Pink Floyd - Let There be More Light x Placebo - Taste in Man

Metallica - Welcome Home (Sanitarium) x Weezer - Undone - The Sweater Song

AC/DC - Let There be Rock x Airbourne - Runnin’ Wild

Wolfmother - Woman x Egypt - Stalker

Rush - Bastille Day x Motörhead - Ace of spades

 

Legal, né? Ou ilegal? Não sei… mas é interessante, o mais interessante é que os, possíveis plágios, estão todos nas introduções, ou seja, não houve, de maneira nenhuma, receio em colocar, justo no início das músicas, aquilo que outro criou.

Para finalizar, tenham sido cópias ou não, muito obrigado a todos, afinal sem vocês eu não teria feito esse post.

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PS. Agradecimentos infinitos para minha senhora, Michelly, pois graças a ela conheço a canção Let there be More Light, do Pink Floyd, além da discografia da banda.

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