Como você viu mais cedo aqui no TRMB, Dave Grohl foi o responsável pela indução do Rush no Rock and Roll Hall of Fame ontem, e para Dave aquele foi um momento especial.
Quem acompanha a carreira e as entrevistas do americano sabe que o Rush é de fato uma banda importante na vida do cara.
Dave contou à Rolling Stone como foi o encontro com o ídolo Neil Peart nos ensaios:
"Encontrei com Neil nos ensaios. Este homem para mim é tão influente quanto qualquer religião. E ele disse: 'é um prazer ver você, Dave, posso te preparar um café?'. E ele me fez um café. Mais tarde naquele dia eu fui jantar e duas taças de vinho depois eu comecei a chorar porque o meu herói havia feito café para mim mais cedo".
Na premiação, Dave tocou junto com o baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, e o produtor Nick Raskulinecz, uma versão de "Overture", uma das partes de "2112", dos canadenses. Dave diz que sentiu a pressão:
"Uma coisa é abrir a garagem e tocar cover da sua banda favorita, outra coisa é tocar na frente dela. É assustador. Hoje foi uma das noites mais especiais da minha vida".
Assista à apresentação do trio fantasiado de Rush:
Outro fator marcante da premiação foi o discurso do guitarrista Alex Lifeson.
Alex foi o último do trio a fazer o seu discurso e foram 3 minutos de "Blah, blah, blah", o que deu margem a dúbia interpretação: de um lado alguns podem pensar que o fato é algo grandioso e "sem palavras"; por outro lado, pode ter sido uma ironia clara em relação ao fato de o Rush poder ser eleito desde 1998 e sempre ter sido renegado pelo RRHOF que cedeu à indicação do Rush depois de muito apelo popular e da imprensa ligada ao rock - além, é claro, dos mais importantes: de músicos como Dave Grohl, James Hetfield, Lars Ulrich, Steven Adler e outros tantos que declaram publicamente como era ridículo o Rush ainda não fazer parte disso, assim como ainda são os casos de Kiss e Deep Purple, só para citar duas bandas.
Enfim, como podemos ver nos documentários e entrevistas do Rush, Alex é um cara extremamente divertido, simpático, engraçado. Completamente hilário e gente boa. É bem provável que tenha sido uma grande ironia com o evento.
Tom Morello (Rage Against the Machine, Audioslave) estava presente e disse: "pura arte", enquanto Chuck D.(do Public Enemy, outra banda induzida ao RRHOF ontem à noite) afirmou: "Entendido. Ele disse tudo ali".
Na entrevista pós-show, os músicos riram quando foram questionados. Geddy Lee respondeu: "Só Deus sabe", e Alex completou: "palavras suficientes foram ditas antes".
Assista ao "discurso" de Alex (começa aos 4m40s):
O discurso de indução feito por Grohl e Hawkins, você vê aqui.
Quem acompanha a carreira e as entrevistas do americano sabe que o Rush é de fato uma banda importante na vida do cara.
Dave contou à Rolling Stone como foi o encontro com o ídolo Neil Peart nos ensaios:
"Encontrei com Neil nos ensaios. Este homem para mim é tão influente quanto qualquer religião. E ele disse: 'é um prazer ver você, Dave, posso te preparar um café?'. E ele me fez um café. Mais tarde naquele dia eu fui jantar e duas taças de vinho depois eu comecei a chorar porque o meu herói havia feito café para mim mais cedo".
Na premiação, Dave tocou junto com o baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, e o produtor Nick Raskulinecz, uma versão de "Overture", uma das partes de "2112", dos canadenses. Dave diz que sentiu a pressão:
"Uma coisa é abrir a garagem e tocar cover da sua banda favorita, outra coisa é tocar na frente dela. É assustador. Hoje foi uma das noites mais especiais da minha vida".
Assista à apresentação do trio fantasiado de Rush:
Outro fator marcante da premiação foi o discurso do guitarrista Alex Lifeson.
Alex foi o último do trio a fazer o seu discurso e foram 3 minutos de "Blah, blah, blah", o que deu margem a dúbia interpretação: de um lado alguns podem pensar que o fato é algo grandioso e "sem palavras"; por outro lado, pode ter sido uma ironia clara em relação ao fato de o Rush poder ser eleito desde 1998 e sempre ter sido renegado pelo RRHOF que cedeu à indicação do Rush depois de muito apelo popular e da imprensa ligada ao rock - além, é claro, dos mais importantes: de músicos como Dave Grohl, James Hetfield, Lars Ulrich, Steven Adler e outros tantos que declaram publicamente como era ridículo o Rush ainda não fazer parte disso, assim como ainda são os casos de Kiss e Deep Purple, só para citar duas bandas.
Enfim, como podemos ver nos documentários e entrevistas do Rush, Alex é um cara extremamente divertido, simpático, engraçado. Completamente hilário e gente boa. É bem provável que tenha sido uma grande ironia com o evento.
Tom Morello (Rage Against the Machine, Audioslave) estava presente e disse: "pura arte", enquanto Chuck D.(do Public Enemy, outra banda induzida ao RRHOF ontem à noite) afirmou: "Entendido. Ele disse tudo ali".
Na entrevista pós-show, os músicos riram quando foram questionados. Geddy Lee respondeu: "Só Deus sabe", e Alex completou: "palavras suficientes foram ditas antes".
Assista ao "discurso" de Alex (começa aos 4m40s):
O discurso de indução feito por Grohl e Hawkins, você vê aqui.
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| Dave encontrando seus heróis |
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