Aerosmith: 7 não-hits que merecem ser ouvidos


Por Carlos H. Silva

A Nossa seção The Radio is Broken é uma lista com 7 faixas não tão conhecidas de grandes bandas e que acabam sendo esquecidas pelos próprios fãs e muitas vezes pela própria banda.

Como noticiado esta semana, o Aerosmith está com tudo quase certo para voltar ao Brasil em outubro... então, para comemorar, nossa banda da semana na seção são os reis de Boston!





#1 – Let the Music do the Talking

O album Done With Mirrors (1985) marca o retorno à banda dos guitarristas Joe Perry e Brad Whitford, que estavam fora do Aero desde 1979 e 1981, respectivamente.
Apesar de Joe Perry e Joey Kramer (baterista) já terem publicamente dito que não gostam do álbum porque ele não foi de fato finalizado, há uma grande canção “esquecida” pelo grupo e trata-se de Let the Music do The Talking, que na verdade é uma regravação de uma faixa do projeto solo de Joe Perry enquanto ficou fora da banda.
É um rock ‘n’ roll festeiro, com muito slide e peso.






#2 – Jailbait

Como escrito na opção anterior, o Aerosmith ficou sem seus dois guitarristas durante um período e nessa época lançaram o álbum Rock in a Hard Place (1982) com os guitarristas Jimmy Crespo e Rick Dufay. Apesar de esquecido pela banda e pelos fãs, por motivos óbvios, é um álbum bastante sólido e bom do início ao fim. Tem até outras canções que poderiam estar aqui, mas por ser a abertura e carro-chefe do disco, Jailbait representa bem.



#3 – Nine Lives

O disco Nine Lives (1997) foi um sucesso comercial devido a hits como Pink, Falling in Love, Full Circle, Tase of India e Hole in My Soul, talvez por isso a faixa-título do álbum tenha ficado um pouco esquecida, mas quando analisamos o que a banda lançou daquele disco em diante, notamos que essa foi uma das últimas “pauladas” do Aerosmith.



#4 – S.O.S. (Too Bad)

Lançada em Get Your Wings (1974), traz um vocal mais agressivo de Steven Tyler com aquela voz mais encorpada. Rápida e direta ao ponto, S.O.S. tem menos de 3 minutos e possui um riff clássico do hard rock setentista e mesmo sendo uma faixa curta, tem espaço para altos e baixos no seu andamento.



#5 – I Wanna Know Why

Escolhi I Wanna Know Why para esta lista porque acho que ela possui algo que mostra a evolução do rock ‘n’ roll para o hard rock. Bandas como Aerosmith são essenciais para este formato, pois pegavam aquele som de rock ‘n’ roll e blues produzido por Rolling Stones ou Yardbirds e tinham aquele algo mais que fazia soar como hard rock (claro que o Led Zeppelin foi pioneiro nisso com seu hard ‘n’ blues), e esta canção do álbum Draw the Line (1977) é nessa linha.



#6 – Make It

A primeira faixa do lado A do primeiro álbum do Aerosmith, autointitulado e lançado em 1973, é um rock básico muito eficiente e foi uma ótima escolha como canção de abertura, pois mostra bem o que o ouvinte escutaria no restante do álbum e no decorrer da banda nos anos 70: riffs simples e diretos, pegada suja de rock ‘n’ roll e um vocalista que fazia a diferença na interpretação e nas melodias.



#7 – Street Jesus

Escolhi esta faixa do mais recente álbum do Aerosmith, Music From Another Dimension! (2012), porque nos shows que fez do fim do ano até aqui, a banda não deu muita bola para o álbum no set list e, embora de uma maneira geral eu não tenha gostado do disco, ele possui algumas pérolas escondidas e Street Jesus é uma delas, com um ritmo empolgante e duelos interessantes de solo de guitarra, além de uma interpretação de Steven que lembra de tudo um pouco do que a banda já fez: rock ‘n’ roll, hard rock, blues, boogie, parecendo vir direto do túnel do tempo de Toys in the Attic (1975).






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